Ao chegarem ao local, os policiais civis se depararam com uma cena alarmante: uma mulher de 19 anos estava sendo brutalmente agredida por dois homens armados, que a arrastavam pelos cabelos e apontavam armas de fogo em seu rosto. A intervenção imediata da polícia, com disparos de advertência, fez com que os agressores fugissem, abandonando a vítima no chão.
Durante a perseguição aos criminosos, os policiais encontraram uma criança de colo, com menos de um ano de idade, largada no meio da rua, o que adicionou um elemento trágico e preocupante ao incidente. Ao ser questionada, a jovem revelou que havia ido ao local, conhecido como ponto de venda de drogas, para comprar entorpecentes. Lá, ela e sua filha foram mantidas em cárcere privado por cerca de duas horas. Segundo a vítima, um gerente do tráfico havia ordenado sua execução, acusando-a de roubar um celular de um homem identificado como "Paulista".
Na sequência, a polícia realizou uma varredura na área e encontrou uma quantidade significativa de drogas prontas para comercialização, incluindo maconha, haxixe, êxtase, crack e cocaína. A criança foi entregue ao pai, mediante assinatura de um termo de responsabilidade, enquanto a vítima foi direcionada à rede de proteção social.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso e anunciou que irá solicitar a prisão cautelar dos envolvidos, reforçando seu compromisso em combater o tráfico de drogas e a violência na região
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