Em Eunápolis, estudantes de escolas municipais estão sendo liberados mais cedo por falta de merenda escolar. Essa situação se arrasta desde a semana passada, e nenhuma atitude foi tomada pela administração municipal. "Não há nenhuma proteína em estoque, além de outros itens básicos de composição da merenda, também não temos gás de cozinha para realizar o preparo, por isso, as crianças estão assistindo apenas três horas de aula", revelou uma professora que preferiu permanecer anônima por receio de represálias da gestão.
A redação tentou contatar a Secretaria Municipal de Educação, além de buscar comunicação com a gestora Cordelia Torres e o secretário da Casa Civil, Paulo Dapé, para obter um posicionamento sobre o ocorrido, mas, até o momento da publicação desta matéria, não recebemos retorno.
"Decidimos antecipar a liberação das crianças; essa é a única alternativa que temos", afirmou uma professora da rede municipal de Eunápolis.
Além da questão das refeições, a redução do tempo de aula também impacta os alunos. Os pais, por sua vez, precisam ajustar suas rotinas diárias para poder apoiar seus filhos.
A Lei 11.947/2009 assegura que todos os alunos de escolas públicas no Brasil têm direito à alimentação escolar. A Constituição Federal reforça que a responsabilidade pela alimentação escolar é compartilhada entre a União, os estados e os municípios. O governo federal transfere recursos financeiros a estados, municípios e escolas federais para custear as despesas com a merenda escolar.
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