O candidato a vereador Miris Lisboa, que participou do pleito eleitoral de 2024, protocolou, através de seu advogado Márcio Moreira Ferreira, uma Ação de Embargos de Declaração na 203ª Zona Eleitoral de Eunápolis. O objetivo é contestar a exclusão do partido DC da Ação de Investigação que está em andamento nessa comarca.
A exclusão do partido DC ocorreu nas investigações relacionadas a possíveis falsificações, candidaturas laranjas, questões sobre cota de gênero e outras irregularidades.
A ação foi registrada nesta segunda-feira, dia 25. No documento, o advogado argumenta que o partido deve ser responsabilizado pelas atividades fraudulentas e que, se houver penalizações, isso pode levar à cassação dos registros das candidaturas, conforme previsto em lei. Ele solicita ao juiz que reconsidere a decisão e mantenha o DC como parte no processo.
Miris Lisboa enfatiza que o DC precisa retornar ao caso e levanta a questão da função dos partidos: "Para que servem os partidos então? O presidente do partido deve sim responder pelos erros", concluiu ele.
As informações disponíveis indicam que a candidatura da vereadora Lígia Lima pode ser uma farsa, com o intuito de cumprir a exigência legal de 30% de candidaturas femininas. As dúvidas sobre a legitimidade da sua candidatura se baseiam no fato de que Lígia não obteve nenhum voto, nem mesmo dos seus familiares ou amigos, nem dela própria. No Instagram, ela tem duas contas: uma com 636 seguidores e outra com 119. Já no Facebook, possui 1.880 amigos cadastrados. O que se destaca é a falta de postagens sobre sua candidatura em ambas as redes sociais.
Lígia pode ser vista como uma candidata laranja, já que não reportou nenhuma despesa relacionada à campanha e também não fez promoção da sua candidatura nas redes sociais.
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