É imprescindível que a Justiça Eleitoral de Eunápolis siga o exemplo de cidades que já procederam com a suspensão das diplomações dos vereadores eleitos vinculados a partidos sob suspeita de terem realizado candidaturas laranjas, visando burlar as legislações eleitorais em benefício de candidatos específicos. A cidade de Linhares, no Espírito Santo, adota uma postura exemplar e sua ação deve ser um modelo para que outras comarcas assegurem o cumprimento e o respeito às normas eleitorais.
Recentemente, a Justiça Eleitoral tem se empenhado em oferecer respostas à sociedade diante do elevado número de possíveis candidaturas laranjas identificadas em todo o país. Em Eunápolis, vários partidos estão envolvidos na prática, incluindo aqueles cujos vereadores eleitos podem não assumir seus cargos no próximo primeiro dia de janeiro, como é o caso do Democracia Cristã e do Partido Progressista.
As investigações estão sendo conduzidas pelo Ministério Público e visam apurar alegações relativas a fraudes ou abusos do poder político, especificamente no registro de candidaturas fictícias com o objetivo de atender à cota de gênero. Essa cota exige que cada partido ou federação preencha nas eleições proporcionais um mínimo de 30% e um máximo de 70% para as candidaturas dos diferentes sexos.
Três aspectos fundamentais podem indicar a inviabilidade da candidatura, considerando que atualmente a comunicação política transcendeu o contato direto e passa por uma ampla divulgação nas redes sociais:
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