Material será inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos, assim como já ocorre com autores de crimes como homicídio, feminicídio e estupro
Coleta de DNA de condenados vai ajudar a identificar autores de crimes reincidentes
Coleta de DNA de condenados vai ajudar a identificar autores de crimes reincidentes - Carlos Medeiros - Cicom/SDS
Os homens condenados por lesão corporal grave contra mulheres terão o material genético coletado obrigatoriamente. A decisão é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que atualizou no começo da semana a lista de delitos que existem na coleta do DNA.
Objetivo da medida é contribuir com as investigações e identificar criminosos reincidentes no País. O material genético é armazenado no Banco Nacional de Perfis Genéticos, gerido pelo MJSP, em parceria com a Polícia Federal, e pode ser comparado com vestígios encontrados em cenas de crimes para elucidar casos, associar suspeitos a novos delitos e até inocentar pessoas.
Atualmente autores de crimes como homicídio, feminicídio, estupro, exploração sexual infantil, roubo e extorsão já eram obrigados a fornecer o material genético. Além disso, a norma abrange crimes de extrema gravidade, como causar epidemia com resultado morte, genocídio, tortura e terrorismo.
"A medida contribui para a prevenção de crimes ao aumentar a capacidade do Estado de identificar e responsabilizar criminosos de maneira mais precisa e eficiente", citou o MJSP.
Mín. 19° Máx. 23°